Estrutura do processo de treinamento a longo prazo
O processo de treinamento deve ser realizado ao longo de anos, com definição clara de toda sua estrutura. Esta estrutura deve experimentar uma interligação de todas as variações dos conteúdos do treino.
Segundo o professor Bompa (2004) é preciso organizar planos de 8 a 12 anos de duração, devendo ser uma abordagem comum para qualquer um que queira ter sucesso em longo prazo. Com respeito à quantificação em anos, o professor Matveev (1997) explica que o processo de treino deve ser ao longo de anos sendo estruturado por períodos. Operando variações periódicas lógicas que, de um modo ou de outro, afetam todos os elementos da estrutura e conteúdo do treino: a sua orientação, meios, métodos, correlação da preparação geral e especial, dinâmica das cargas, etc.
Ainda correlação à quantidade de anos de treinamento o professor Barbanti (2005) afirma que a preparação do esportista se dividi em três períodos de formações: 1. generalizada, com duração de quatro a cinco anos; 2. especializada, com duração de quatro a cinco anos; e 3. de alto nível, com duração indeterminada.
Segundo o professor Bompa (2004) é preciso organizar planos de 8 a 12 anos de duração, devendo ser uma abordagem comum para qualquer um que queira ter sucesso em longo prazo. Com respeito à quantificação em anos, o professor Matveev (1997) explica que o processo de treino deve ser ao longo de anos sendo estruturado por períodos. Operando variações periódicas lógicas que, de um modo ou de outro, afetam todos os elementos da estrutura e conteúdo do treino: a sua orientação, meios, métodos, correlação da preparação geral e especial, dinâmica das cargas, etc.
Ainda correlação à quantidade de anos de treinamento o professor Barbanti (2005) afirma que a preparação do esportista se dividi em três períodos de formações: 1. generalizada, com duração de quatro a cinco anos; 2. especializada, com duração de quatro a cinco anos; e 3. de alto nível, com duração indeterminada.
Existem faixas etárias que se correlacionam com os resultados desportivos. O professor Filin (1996) observa as zonas dos primeiros grandes resultados. A tabela abaixo está em seu livro, aqui no nosso artigo foram observados algumas modalidades:
Na formação a base é necessária para o treinamento desportivo estando relacionado diretamente com as características de crescimento, desenvolvimento e maturação biológica. Possibilitando uma vivência das capacidades motoras básicas contribuindo para o desenvolvimento mais harmonioso, sucessivo e natural.
No desporto a preparação ao longo de anos deve, se basear de acordo com estudos (Matveev, 1997; Filin, 1996) que contribuíram para o desenvolvimento do treinamento desportivo na infância e adolescência, sobretudo ao informarem sobre as etapas de preparação a longo prazo. As etapas são:
° Preparação prévia desportiva (preliminar);
° Especialização desportiva inicial;
° Aprofundamento do treinamento;
° Aperfeiçoamento desportivo.
No desporto a preparação ao longo de anos deve, se basear de acordo com estudos (Matveev, 1997; Filin, 1996) que contribuíram para o desenvolvimento do treinamento desportivo na infância e adolescência, sobretudo ao informarem sobre as etapas de preparação a longo prazo. As etapas são:
° Preparação prévia desportiva (preliminar);
° Especialização desportiva inicial;
° Aprofundamento do treinamento;
° Aperfeiçoamento desportivo.
Controle da carga de treinamento
O controle da carga de treinamento compreende a quantificação do treinamento (podemos definir também como trabalho muscular) realizado ou que venha a ser realizado.
O professor Antônio Carlos Gomes em seu livro Treinamento desportivo (2002), define carga de treinamento como o resultado da relação entre volume total de trabalho e a qualidade de trabalho, ou seja, a intensidade.
A carga é diferenciada em:
- carga externa - trata-se da quantidade de trabalho desenvolvido;
- carga interna - trata-se do efeito que propricia no organismo;
- carga psicológica - trata-se de como isto é visto psicológicamente pelo atleta.
Uma explicação interessante sobre a variação da carga o Professor Gomes ainda afirma que no desporto, objetiva-se o desenvolvimento máximo das capacidades do desportista. Isso será relacionado ao incremento máximo das cargas de treinamento e de competição, à complexidade das tarefas executadas no processo de preparação desportiva e à superação das crescentes dificuldades.
O conceito de carga compreende, em primeiro lugar, a medida fisiológica do organismo provocado, evidentemente, por um trabalho muscular específico, que, no organismo, se expressa na forma de reações funcionais de uma certa intensidade e duração.
Esta é a 5ª semana de treinamento, dentro do período preparatório, sendo a fase básica.
Ao observar a tabela e o gráfico, verifica-se o volume relativo em minutos da cada capacidade física, técnica e tática de uma equipe de futebol profissional. Demostra também o tempo distríbuido para cada qualidade e seu percentual dentro do microciclo.
O próximo gráfico desmonstra os percentuais dos valores relativos em minutos, ao longo da semana. Observa-se que o treino físico teve um percetual de 53,5% do trabalho realizado. O treino técnico teve 19,4%, tático 19,6% e jogos foi 7,6% do trabalho realizado.
Na verdade a quantificação do trabalho realizado e a ser realizado favorece o desenvolvimento físico, técnico e tático, contribuindo o alcance do alto rendimento dos atletas.
Seleção de talentos
Considera-se talento esportivo o individuo que, por meio de suas condições herdadas e adquiridas, possui aptidão especial para o desempenho esportivo acima da população em geral. (Carl, 1998; citado por Silva, 2006).
Sob o termo “talento esportivo” deve-se entender o conjunto de condições básica da criança e do jovem para o desenvolvimento do desempenho esportivo. O nível de desempenho e suas possibilidades de desenvolvimento são determinados pela situação e pelo processo de treinamento (Weineck, 1999).
Sob o termo “talento esportivo” deve-se entender o conjunto de condições básica da criança e do jovem para o desenvolvimento do desempenho esportivo. O nível de desempenho e suas possibilidades de desenvolvimento são determinados pela situação e pelo processo de treinamento (Weineck, 1999).
Existem diversos métodos para o incentivo a talentos:
Deixar crescer – este modo de incentivo é natural, cujo contato das pessoas com a modalidade é realizado de forma natural, determinado pelo ambiente. – Exemplo: Skate; ou mesmo o futebol.
Redução do grau de liberdade – metodologia utilizada pelo bloco oriental, que defende que um treinamento deve ser iniciado o mais cedo possível e com carga máxima de estimulação possível.
Multiplicidade internacional – neste caso tenta-se atingir o desempenho a partir de uma formação múltipla em direção a uma especialização; de uma forma geral para uma específica.
A perspectiva da “temática do treinamento” pode ser expressa no fato de que o desempenho final, e não no desempenho inicial (juvenil), tem o significado máximo no contexto do reconhecimento de um talento. “A relação entre ambos os desempenhos – final e inicial – é freqüentemente menor do que se supõe” (Joch, 1992 apud Weineck, 1999).
Deixar crescer – este modo de incentivo é natural, cujo contato das pessoas com a modalidade é realizado de forma natural, determinado pelo ambiente. – Exemplo: Skate; ou mesmo o futebol.
Redução do grau de liberdade – metodologia utilizada pelo bloco oriental, que defende que um treinamento deve ser iniciado o mais cedo possível e com carga máxima de estimulação possível.
Multiplicidade internacional – neste caso tenta-se atingir o desempenho a partir de uma formação múltipla em direção a uma especialização; de uma forma geral para uma específica.
A perspectiva da “temática do treinamento” pode ser expressa no fato de que o desempenho final, e não no desempenho inicial (juvenil), tem o significado máximo no contexto do reconhecimento de um talento. “A relação entre ambos os desempenhos – final e inicial – é freqüentemente menor do que se supõe” (Joch, 1992 apud Weineck, 1999).
Fatores que influenciam a procura de talentos:
- Requisitos antropométricos – tamanho do corpo, peso, proporções;
- Características físicas – resistência aeróbia e anaeróbia, força dinâmica e estática, velocidade da ação-reação, flexibilidade;
- Requisitos técnico-motores – velocidade de equilíbrio, percepção espaço-temporal e rítmica, etc;
- Capacidade de aprendizagem – capacidade de compreensão, observação e análise.
- Prontidão para o desempenho – prontidão para o esforço, disciplina, aplicação ao treinamento, tolerância a frustrações;
- Capacidade cognitiva – concentração, inteligência motora, criatividade, tática;
- Fatores afetivos – estabilidade psíquica, prontidão para competições, severidade e capacidade de controle do estresse durante as competições.
- Fatores sociais – capacidade de assumir um papel/função dentro do trabalho em equipe, capacidade de trabalho em equipe.
- Requisitos antropométricos – tamanho do corpo, peso, proporções;
- Características físicas – resistência aeróbia e anaeróbia, força dinâmica e estática, velocidade da ação-reação, flexibilidade;
- Requisitos técnico-motores – velocidade de equilíbrio, percepção espaço-temporal e rítmica, etc;
- Capacidade de aprendizagem – capacidade de compreensão, observação e análise.
- Prontidão para o desempenho – prontidão para o esforço, disciplina, aplicação ao treinamento, tolerância a frustrações;
- Capacidade cognitiva – concentração, inteligência motora, criatividade, tática;
- Fatores afetivos – estabilidade psíquica, prontidão para competições, severidade e capacidade de controle do estresse durante as competições.
- Fatores sociais – capacidade de assumir um papel/função dentro do trabalho em equipe, capacidade de trabalho em equipe.
Iniciação esportiva na infância e adolescência
Avaliações I: antropometria
Diferentes aspectos são apresentados para justificar o conhecimento das características corporais. Em jovens, a investigação de índices, componentes ou estrutura corporal pode estar associada à saúde, performance, seleção ou previsão de sucesso esportivo (Silva, 2006).
O mesmo autor afirma que as curvas percentílicas de estatura para a idade,
Segue o exemplo de curvas percentílicas de peso e estatura na modalidade de basquetebol (Dados do autor). Jovens atletas do sexo masculino, com idades de 12 anos em 2003 até aos 15 anos em 2006. peso para a idade, estatura para o peso propostas pelo NCHS (Hamill et al., 1979) ou por Marques et al. (1982) sugerem um crescimento esperado (normal). Entretanto, nas curvas em função da idade, tal acompanhamento, principalmente durante a puberdade, deveria levar em consideração a idade biológica do indivíduo, em vez da idade cronológica. Para tanto, é necessário conhecer formas de determinação e interpretação da idade biológica (idade óssea e características sexuais secundárias).
Diferentes aspectos são apresentados para justificar o conhecimento das características corporais. Em jovens, a investigação de índices, componentes ou estrutura corporal pode estar associada à saúde, performance, seleção ou previsão de sucesso esportivo (Silva, 2006).
O mesmo autor afirma que as curvas percentílicas de estatura para a idade,
Segue o exemplo de curvas percentílicas de peso e estatura na modalidade de basquetebol (Dados do autor). Jovens atletas do sexo masculino, com idades de 12 anos em 2003 até aos 15 anos em 2006. peso para a idade, estatura para o peso propostas pelo NCHS (Hamill et al., 1979) ou por Marques et al. (1982) sugerem um crescimento esperado (normal). Entretanto, nas curvas em função da idade, tal acompanhamento, principalmente durante a puberdade, deveria levar em consideração a idade biológica do indivíduo, em vez da idade cronológica. Para tanto, é necessário conhecer formas de determinação e interpretação da idade biológica (idade óssea e características sexuais secundárias).
Iniciação esportiva na infância e adolescência
...continuação.
Características do treinamento I
Filin (1996) afirma que o sucesso do treinamento pode ser garantido com base em determinada estrutura, que traz consigo uma ordem de estabilidade relativa na união dos componentes durante o processo de treinamento, em sucessão geral e em correlação recíproca. O mesmo autor ainda salienta que a prática desportiva com os atletas jovens deve ser estruturada de acordo com as normas gerais da estruturação das aulas (sessões) de educação física.
A direção do treino, seu objetivo, meios e métodos, dimensão e caráter das cargas devem ser determinadas nos planos semanais de treinamento. A duração do treino na escola desportiva depende do ano de ensino, tipo de desporto, idade, qualificação do atleta e objetivo do treinamento. O tempo de prática do treino planifica-se em dependência das condições do treinamento, do regime de estudo e descanso do atleta.
A principal característica que se deve observar é da:
Preparação prévia desportiva (preliminar) - Os treinos são de forma geral, através de exercícios por meios múltiplos. Desenvolver a capacidade de trabalho do jovem atleta por meio da preparação física geral e multilateral. Nesta etapa Fillin, (1996) afirma que a grande ênfase deve ser dada ao ensino da técnica da realização dos exercícios físicos.
Crescimento e Maturação
Conceito:
Crescimento – refere-se a mudanças quantitativas que provocam o aumento das dimensões do corpo, como um todo ou de partes específicas do corpo em função do tempo e, portanto, caracterizam o desenvolvimento estrutural do corpo. Para Malina e Bouchard (1991), o crescimento depende de processo de a) hiperplasia: aumento do número de células; b) hipertrofia: aumento do tamanho das células; e c) agregação: aumento na capacidade das substâncias intracelulares em agregar células.
Maturação – inserida no contexto biológico do desenvolvimento humano refere-se a uma série de transformações qualitativas, ou seja, que se relacionam com a melhoria das funções dos sistemas e contribuem para o desenvolvimento funcional do organismo. Percebe-se, inclusive, que a maturação possui uma ordem de eventos pela qual todos os seres humanos passam, não existindo variações individuais. Entretanto, quanto ao ritmo de passagem por essa ordem seqüencial, será possível verificar sujeitos que apresentarão ritmo NORMAL, PRECOCE (ACELERADO) ou TARDIO (LENTO) de maturação (Malina e Bouchard, 1991).
Filin (1996) afirma que o sucesso do treinamento pode ser garantido com base em determinada estrutura, que traz consigo uma ordem de estabilidade relativa na união dos componentes durante o processo de treinamento, em sucessão geral e em correlação recíproca. O mesmo autor ainda salienta que a prática desportiva com os atletas jovens deve ser estruturada de acordo com as normas gerais da estruturação das aulas (sessões) de educação física.
A direção do treino, seu objetivo, meios e métodos, dimensão e caráter das cargas devem ser determinadas nos planos semanais de treinamento. A duração do treino na escola desportiva depende do ano de ensino, tipo de desporto, idade, qualificação do atleta e objetivo do treinamento. O tempo de prática do treino planifica-se em dependência das condições do treinamento, do regime de estudo e descanso do atleta.
A principal característica que se deve observar é da:
Preparação prévia desportiva (preliminar) - Os treinos são de forma geral, através de exercícios por meios múltiplos. Desenvolver a capacidade de trabalho do jovem atleta por meio da preparação física geral e multilateral. Nesta etapa Fillin, (1996) afirma que a grande ênfase deve ser dada ao ensino da técnica da realização dos exercícios físicos.
Crescimento e Maturação
Conceito:
Crescimento – refere-se a mudanças quantitativas que provocam o aumento das dimensões do corpo, como um todo ou de partes específicas do corpo em função do tempo e, portanto, caracterizam o desenvolvimento estrutural do corpo. Para Malina e Bouchard (1991), o crescimento depende de processo de a) hiperplasia: aumento do número de células; b) hipertrofia: aumento do tamanho das células; e c) agregação: aumento na capacidade das substâncias intracelulares em agregar células.
Maturação – inserida no contexto biológico do desenvolvimento humano refere-se a uma série de transformações qualitativas, ou seja, que se relacionam com a melhoria das funções dos sistemas e contribuem para o desenvolvimento funcional do organismo. Percebe-se, inclusive, que a maturação possui uma ordem de eventos pela qual todos os seres humanos passam, não existindo variações individuais. Entretanto, quanto ao ritmo de passagem por essa ordem seqüencial, será possível verificar sujeitos que apresentarão ritmo NORMAL, PRECOCE (ACELERADO) ou TARDIO (LENTO) de maturação (Malina e Bouchard, 1991).
Fases sensíveis
Na idade infantil e na adolescência devem-se observar as condições favoráveis para o desenvolvimento de todas as qualidades físicas, através de uma ação racional, pedagógica e sistemática (Filin, 1996), em relação à sistemática do treinamento o conteúdo e a estrutura do treino sofrem grandes variações (Matveev, 1997), de acordo com as particularidades da idade e com a lógica do aperfeiçoamento desportivo.
Para Gomes (2002) as particularidades das faixas etárias do amadurecimento de diferentes sistemas funcionais refletem-se na eficiência do ensino da técnica das ações motoras e no aperfeiçoamento das capacidades físicas. Definir os limites etários dos períodos sensíveis, orientando-se apenas pela idade cronológica, é bastante difícil, e por isso, recomenda-se levar em conta também à idade biológica.
Para Gomes (2002) as particularidades das faixas etárias do amadurecimento de diferentes sistemas funcionais refletem-se na eficiência do ensino da técnica das ações motoras e no aperfeiçoamento das capacidades físicas. Definir os limites etários dos períodos sensíveis, orientando-se apenas pela idade cronológica, é bastante difícil, e por isso, recomenda-se levar em conta também à idade biológica.
Diversas capacidades motoras atingem o desenvolvimento máximo em diferentes idades, dependendo dos ritmos de amadurecimento dos sistemas funcionais que asseguram sua manifestação.
Iniciação esportiva na infância e adolescência
Iniciação – Escola
As equipes de treinamento na escola
Segundo Betti (1999) parecer haver realmente uma identificação do significado da disciplina Educação Física com o esporte, principalmente a partir da 5ª série do primeiro grau. Aproximadamente 80% dos escolares entrevistados por CAVIGLIOLI (1976) consideraram a Educação Física sob uma ótica esportiva.
As aulas de Educação Física e as aulas nas escolas de “iniciação” significam muito mais do que apenas o princípio do rendimento e da concorrência, onde se selecionam os melhores, classificam e relegam os mais fracos, ou seja, a Educação Física escolar deve ter um sentido de inclusão, e principalmente de analise das características físicas de cada aluno. Sobretudo, isto significa que a QUANTIDADE certamente irá contribuir para a QUALIDADE, no aspecto de que quanto maior for o número de praticantes de esportes e atividade física em geral haverá condições de formar atletas de alto nível.
A participação dos pais na iniciação esportiva
Com a participação dos pais no contexto esportivo imaginamos a figura do incentivo e ao interesse pelo sucesso dos filhos. Porém, isso pode não ocorrer sempre assim, já que em diversas situações os pais depositam nos filhos expectativas de ascensão social. Exercendo assim um papel positivo ou mesmo negativo na vida esportiva das crianças.
Em seu livro Silva (2006), afirma com base em artigos científicos sobre os fatores negativos e fatores positivos:
As equipes de treinamento na escola
Segundo Betti (1999) parecer haver realmente uma identificação do significado da disciplina Educação Física com o esporte, principalmente a partir da 5ª série do primeiro grau. Aproximadamente 80% dos escolares entrevistados por CAVIGLIOLI (1976) consideraram a Educação Física sob uma ótica esportiva.
As aulas de Educação Física e as aulas nas escolas de “iniciação” significam muito mais do que apenas o princípio do rendimento e da concorrência, onde se selecionam os melhores, classificam e relegam os mais fracos, ou seja, a Educação Física escolar deve ter um sentido de inclusão, e principalmente de analise das características físicas de cada aluno. Sobretudo, isto significa que a QUANTIDADE certamente irá contribuir para a QUALIDADE, no aspecto de que quanto maior for o número de praticantes de esportes e atividade física em geral haverá condições de formar atletas de alto nível.
A participação dos pais na iniciação esportiva
Com a participação dos pais no contexto esportivo imaginamos a figura do incentivo e ao interesse pelo sucesso dos filhos. Porém, isso pode não ocorrer sempre assim, já que em diversas situações os pais depositam nos filhos expectativas de ascensão social. Exercendo assim um papel positivo ou mesmo negativo na vida esportiva das crianças.
Em seu livro Silva (2006), afirma com base em artigos científicos sobre os fatores negativos e fatores positivos:
Fatores negativos:
- Ênfase exagerada na vitória;
- Cobranças por desempenhos perfeitos;
- Exigência de atuação, mesmo quando lesionados;
- Ênfase exagerada na vitória;
- Cobranças por desempenhos perfeitos;
- Exigência de atuação, mesmo quando lesionados;
- Orientações técnicas e táticas em contraposição às orientações do técnico; e
- Incentivos à violência e comportamentos agressivos.
Fatores positivos:
- Apoio quando ocorrer derrotas;
- Encorajamento da percepção real da competência;
- Encorajamento de atividade física dentro dos limites saudáveis; e
- Repreensão por comportamentos inadequados ao convívio em grupo.
- Incentivos à violência e comportamentos agressivos.
Fatores positivos:
- Apoio quando ocorrer derrotas;
- Encorajamento da percepção real da competência;
- Encorajamento de atividade física dentro dos limites saudáveis; e
- Repreensão por comportamentos inadequados ao convívio em grupo.
Professor/Técnico
Os treinamentos, jogos e viagens podem consumir muito tempo de jovens, e com isso o convívio com o Professor de Educação Física e do Técnico se torna constante e intenso. Transformando essa relação muito além da vida esportiva. Rubio et al. (2000) citado por Silva (2006) afirma que:
(...) o trabalho do Professor de Educação Física e do Técnico Esportivo vai além da simples orientação da prática esportiva. Ele busca orientar a criança para a vida, contribuindo por este meio, para questões mais amplas, auxiliando na construção da identidade do praticante da atividade física e do esporte.
Os treinamentos, jogos e viagens podem consumir muito tempo de jovens, e com isso o convívio com o Professor de Educação Física e do Técnico se torna constante e intenso. Transformando essa relação muito além da vida esportiva. Rubio et al. (2000) citado por Silva (2006) afirma que:
(...) o trabalho do Professor de Educação Física e do Técnico Esportivo vai além da simples orientação da prática esportiva. Ele busca orientar a criança para a vida, contribuindo por este meio, para questões mais amplas, auxiliando na construção da identidade do praticante da atividade física e do esporte.